A confiança do consumidor subiu em dezembro para o maior patamar em quase 8 anos por melhora nas perspectivas para empregos e salários e preços mais baixos da gasolina, mostrou a pesquisa Thomson Reuters/Universidade de Michigan nesta sexta-feira (12).
A leitura preliminar do índice de confiança do consumidor para dezembro ficou em 93,8, a maior desde janeiro de 2007 e acima da mediana das projeções de 89,5 entre os 70 economistas consultados pela Reuters. A leitura final de novembro foi de 88,8.
O termômetro para as expectativas dos consumidores subiu para 86,1 de 79,9, também o mais alto desde janeiro de 2007 e superando a estimativa de 80,5.
O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (9) que a taxa de crescimento do número de vagas de trabalho abertas no mercado americano foi de 3,3% em outubro, de acordo com dados do relatório JOLTS (sigla em inglês para pesquisa de abertura de vagas e rotatividade no emprego), que considera não apenas a abertura de vagas mas também a transferência de empregados, sejam motivadas por demissões a pedido ou não.
O número de vagas abertas saltou para 4,83 milhões em outubro, comparadas a 4,69 milhões em setembro, aproximando-se do maior nível observado desde o início de 2001. Comparado ao mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 21%, com crescimento de 23%, a 4,42 milhões, no setor privado.
Para cada vaga aberta, havia 1,9 candidato em outubro, abaixo da proporção de 2 observada em setembro. Em outubro de 2013, havia 11,14 milhões de desempregados no país, o que correspondia a uma proporção de 2,8 candidatos em potencial para cada vaga aberta.
O dado apontou estabilidade de ritmo para o setor privado e queda nos governos estaduais e locais. O levantamento também apontou estabilidade nas quatro regiões geográficas.
O número de demissões a pedido cresceu no período de 12 meses até outubro, refletindo a melhora das condições do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O relatório JOLTS é acompanhado de perto pela presidente do Fed, Janet Yellen, por ser considerado uma medida mais ampla da evolução das condições do mercado de trabalho no país.